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O que é um dente irrompido, seus riscos e o que fazer nesse caso?

O que é um dente irrompido, seus riscos e o que fazer nesse caso?

Você sabe o que é um dente irrompido? Pode parecer um quadro um tanto incomum, mas você já deve ter encontrado alguém que, depois dos dentes de leite, teve problemas com a erupção dos dentes permanentes. Nesses casos, acontece uma disfunção no movimento que o dente costuma fazer até sua posição funcional, embaixo da gengiva. Assim, o dente pode ficar preso no osso ou parar a erupção, deixando só as pontinhas do dente visíveis, que caracteriza um quadro de dente irrompido. Os dentistas recomendam que o paciente procure ajuda profissional assim que possível, já que esse elemento pode provocar o acúmulo de bactérias na região.

O que é dente irrompido?

Dente irrompido é a mesma coisa que incluso, ou seja, são dentes que ainda não “nasceram”. Normalmente, ele está preso na gengiva e por conta do apinhamento ou da falta de espaço no osso, ele não consegue irromper. O órgão dentário não erupciona, encontrando-se no interior da maxila ou da mandíbula rodeado por tecido ósseo e mucosa, designando-se dente incluso. É mais comum que isso aconteça com os terceiros molares, aqueles bem próximos do dente siso. É muito raro que dentes incisivos (os primeiros) tenham problemas de inclusão.

O dente impactado pode ser classificado em dois tipos: primário e secundário. No primário, o elemento fica retido no tecido ósseo, sem nem aparecer. Já no secundário, o dente interrompe a sua erupção após o aparecimento na cavidade oral, sem razão aparente, apresentando-se em infra-oclusão e anquilosado. Nesse segundo caso, apenas as pontinhas do dente aparecem. É bem comum que isso aconteça atrás da arcada dentária, no céu da boca.

Causas de um dente irrompido ainda são desconhecidas

Ainda é difícil de determinar a causa dos dentes irrompidos. Mas acredita-se que há uma relação com fatores genéticos, sistêmicos e locais. Uma das causas pode ser relacionada a problemas quando o dente ainda está se formando, principalmente nos estágios iniciais de calcificação e desenvolvimento das raízes.

Dentes irrompidos podem apresentar riscos!

Os problemas que acometem os elementos inclusos são os mesmo para os dentes sisos. É possível aparecer um quadro de inflamação de pericoronarite. Isso acontece porque a inclusão provoca o aparecimento de bactérias na região. Uma outra complicação é o cisto dentígero. Uma lesão potencialmente capaz de se transformar em lesão agressiva, podendo provocar a expansão do osso com assimetria facial subseqüente, o deslocamento extremo dos dentes, a reabsorção extensa das raízes dos dentes adjacentes e dor. O dente irrompido também pode causar má oclusão e atrapalhar um tratamento ortodôntico.

O que fazer com um dente irrompido?

Existem três formas de tratar o quadro: abstenção, extração e colocação do dente na arcada dentária. Quando existe contraindicação em efetuar qualquer intervenção cirúrgica opta-se pela abstenção, ou seja, mantém-se o dente em controle clínico e radiológico periódico. Pode-se partir para a extração quando há apinhamento ou falta de espaço para mais um elemento na arcada, retirando o dente. Isso também pode ser feito quando existe uma malformação dentária e problemas bucais associados ao elemento incluso, como cárie. A colocação do dente na arcada é feita sempre que há espaço para ele e não há nenhuma complicação na região. Pode-se também recorrer ao tratamento cirúrgico-ortodôntico, à verticalização cirúrgica ou ao transplante dentário, se as condições forem favoráveis, embora sejam tratamentos sem plenas garantias de sucesso. A melhor opção é sempre consultar um profissional para que todas as possibilidades sejam avaliadas de acordo com as condições do paciente avaliado.



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